sexta-feira, 28 de setembro de 2012


Rosa Clement, © 2008
Meu quintal está brilhando.
Vagalumes vão piscando
e suas luzinhas
viram estrelinhas
e enfeitam esta noite de Natal.

Voam pela grama inteira
e pelo alto da palmeira.
Exibem bailados
de pingos dourados
e enfeitam esta noite de Natal.

Da janela contamos um, dois, três
e até tentamos nem mesmo piscar,
mas contamos um por um, outra vez,
porque todos trocaram de lugar.

Vamos dormir, já é hora.
Só anjos podem agora
seguir os costumes
com os vagalumes
e enfeitar esta noite de Natal.
Rosa Clement, © 2012
    Eu sou o lobo mau, lobo mau
    Eu pego criancinha pra fazer mingau..."
Do ponto de vista do lobo:
A mamãe loba canta
com a voz terna de amor:
"Dorme lobinho meu,
que lá vem o caçador.

Dorme meu lindo bebê,
que ele tem arma na mão.
Só quer fazer da mamãe
um tapete para o chão.

Dorme logo meu peludo.
É perigoso lá fora;
tem homens caçando lobos,
não podes brincar agora.

Dorme e sonha com carneiros,
com campos cheios de flores,
um lindo rio e muitas árvores
sem sons ameaçadores.

Assim o bebê dormiu
enchendo a mãe de orgulho
e até floresta inteira
não fez o menor barulho.
Canção do Lobinho" Rosa Clement, © 2012 Eu sou o lobo mau, lobo mau Eu pego criancinha pra fazer mingau..." Do ponto de vista do lobo: A mamãe loba canta com a voz terna de amor: "Dorme lobinho meu, que lá vem o caçador. Dorme meu lindo bebê, que ele tem arma na mão. Só quer fazer da mamãe um tapete para o chão. Dorme logo meu peludo. É perigoso lá fora; tem homens caçando lobos, não podes brincar agora. Dorme e sonha com carneiros, com campos cheios de flores, um lindo rio e muitas árvores sem sons ameaçadores. Assim o bebê dormiu enchendo a mãe de orgulho e até floresta inteira não fez o menor barulho.
QUE VIDA BOA!!!!!
A GALERA REUNIDA!!!!!
A Lógica De! Conta certa lenda, que estavam duas crianças patinando num lago congelado. Era uma tarde nublada e fria, e as crianças brincavam despreocupadas. De repente, o gelo quebrou e uma delas caiu, ficando presa na fenda que se formou. A outra, vendo seu amiguinho preso, e se congelando, tirou um dos patins e começou a golpear o gelo com todas as suas forças, conseguindo por fim, quebrá-lo e libertar o amigo. Quando os bombeiros chegaram e viram o que havia acontecido, perguntaram ao menino: - Como você conseguiu fazer isso? É impossível que tenha conseguido quebrar o gelo, sendo tão pequeno e com mãos tão frágeis! Nesse instante, um ancião que passava pelo local, comentou: - Eu sei como ele conseguiu. Todos perguntaram: - Pode nos dizer como? - É simples: - respondeu o velho. - Não havia ninguém ao seu redor para lhe dizer que não seria capaz.
Sem Você Rosa de Saron Composição: Guilherme de Sá Minha vida, minha história Só fez sentido quando Te conheci Seus olhos, Sua face, me levam além do que pensei Se às vezes me escondo, em Você me acho Nem dá pra disfarçar Preciso dizer: você faz muita falta Não há como explicar... Foi sem Você que eu pude entender Que não é fácil viver sem Te ter Meu coração me diz que não Eu não consigo viver sem Você, sem Você Minha vida, minha história, só fez sentido, quando Te conheci Seu olhos, Sua face, me levam além do que pensei Se às vezes me escondo, em Você me acho, nem dá pra disfarçar... Preciso dizer, Você faz muita falta, Não há como explicar... Foi sem Você que eu pude entender Que não é fácil viver sem Te ter Meu coração me diz que não Eu não consigo viver sem Você, sem Você... Nunca sem Você Meu Senhor, meu Senhor eu não sou nada, Sem Você, sem Você...
Aquarela Toquinho Numa folha qualquer Eu desenho um sol amarelo E com cinco ou seis retas É fácil fazer um castelo... Corro o lápis em torno Da mão e me dou uma luva E se faço chover Com dois riscos Tenho um guarda-chuva... Se um pinguinho de tinta Cai num pedacinho Azul do papel Num instante imagino Uma linda gaivota A voar no céu... Vai voando Contornando a imensa Curva Norte e Sul Vou com ela Viajando Havaí Pequim ou Istambul Pinto um barco a vela Brando navegando É tanto céu e mar Num beijo azul... Entre as nuvens Vem surgindo um lindo Avião rosa e grená Tudo em volta colorindo Com suas luzes a piscar... Basta imaginar e ele está Partindo, sereno e lindo Se a gente quiser Ele vai pousar... Numa folha qualquer Eu desenho um navio De partida Com alguns bons amigos Bebendo de bem com a vida... De uma América a outra Eu consigo passar num segundo Giro um simples compasso E num círculo eu faço o mundo... Um menino caminha E caminhando chega no muro E ali logo em frente A esperar pela gente O futuro está... E o futuro é uma astronave Que tentamos pilotar Não tem tempo, nem piedade Nem tem hora de chegar Sem pedir licença Muda a nossa vida E depois convida A rir ou chorar... Nessa estrada não nos cabe Conhecer ou ver o que virá O fim dela ninguém sabe Bem ao certo onde vai dar Vamos todos Numa linda passarela De uma aquarela Que um dia enfim Descolorirá... Numa folha qualquer Eu desenho um sol amarelo (Que descolorirá!) E com cinco ou seis retas É fácil fazer um castelo (Que descolorirá!) Giro um simples compasso Num círculo eu faço O mundo (Que descolorirá!)